EMPRESA AFIRMA QUE A DERRUBADA DO CERCAMENTO NO PARQUE ECOLÓGICO DE SANTA MARIA FOI UM ERRO DO DF LEGAL; OBRAS VÃO CONTINUAR
Ao que tudo indica, a operação de derrubada de tapumes próximo ao Parque Ecológico de Santa Maria, realizada nesta sexta-feira, 26 de abril, foi um grande erro do DF Legal. Segundo informações dos diretores da empresa proprietária das terras, a ação de derrubada aconteceu na área regularizada ao invés da área supostamente invadida.
A foto em destaque, que foi retirada de documentos oficiais do Ibram (Instituto Brasília Ambiental) (em anexo), é possível ver a área que delimita o Parque Ecológico e a área que teve o cercamento derrubado indevidamente, que foi a área particular.
O Achei Santa Maria entrou em contato com os diretores da empresa Santa Maria Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo cercamento. Eles informaram que durante a operação tentaram argumentar e apresentar a documentação, porém foram ignorados.
A operação culminou com a condução coercitiva de um dos diretores e dois funcionários da empresa, além da apreensão de maquinários e tratores. Essa ação foi necessária para que fossem prestados mais esclarecimentos na delegacia.
Entre os maquinários foram encontradas duas motosserras sem nota fiscal. Segundo os diretores, foi pedido um tempo para a apresentação da documentação dos equipamentos, pois a sede da empresa é em São Paulo e a nota estaria lá; mas não houve acordo nesse sentido.
Na delegacia, o diretor prestou os devidos esclarecimentos. Após ser constado que não havia qualquer irregularidade que justificasse prisão ou a derrubada, todos foram liberados.
Visto que todas as estacas do tapume foram retiradas pela equipe do DF Legal, a empresa informou que todo o material será devolvido na segunda-feira, 29 de abril.
Apesar de todo o dano sofrido, o advogado da empresa e dos proprietários do terreno, Marco Antônio Atiê, informou que não será feita nenhuma representação contra o governo, pois a ideia é de parceria com os órgãos públicos e não o contrário. “Nossa ação para o momento será apenas de recuperar nossos materiais e reerguer os tapumes”, explicou Marco.
Marco explicou ainda que a ação deveria ter sido em desfavor de um suposto parcelamento irregular que acontece abaixo da área que sofreu a derrubada. Marcos apresentou um documento onde foi oferecida uma denúncia sobre esse parcelamento, o qual de fato deveria ter sido o alvo da ação (em anexo).
Quanto aos troncos de arvores nos caminhões, a empresa informou que haviam apenas troncos de eucalipto, o que não configura crime ambiental.
Segundo os diretores, os cercamentos vão continuar em todas as áreas que são de propriedade da empresa.
Os diretores concluíram informando que a operação foi um grande equívoco, pois quem estava com a área regularizada foi alvo da derrubada enquanto o loteamento supostamente invadido ao fundo do parque não sofreu dano algum.
Anexos:
.:: Documento Sei com a Poligonal do Parque Ecológico de Santa Maria
.:: Denúncia sobre suposto parcelamento irregular
Publicado em: 26/04/2024 - 22:51:37
Redação: Fabricio Marinho
Fotos: Fabricio Marinho
Fonte: www.acheisantamaria.com.br
Visualizações: 245
A foto em destaque, que foi retirada de documentos oficiais do Ibram (Instituto Brasília Ambiental) (em anexo), é possível ver a área que delimita o Parque Ecológico e a área que teve o cercamento derrubado indevidamente, que foi a área particular.
O Achei Santa Maria entrou em contato com os diretores da empresa Santa Maria Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo cercamento. Eles informaram que durante a operação tentaram argumentar e apresentar a documentação, porém foram ignorados.
A operação culminou com a condução coercitiva de um dos diretores e dois funcionários da empresa, além da apreensão de maquinários e tratores. Essa ação foi necessária para que fossem prestados mais esclarecimentos na delegacia.
Entre os maquinários foram encontradas duas motosserras sem nota fiscal. Segundo os diretores, foi pedido um tempo para a apresentação da documentação dos equipamentos, pois a sede da empresa é em São Paulo e a nota estaria lá; mas não houve acordo nesse sentido.
Na delegacia, o diretor prestou os devidos esclarecimentos. Após ser constado que não havia qualquer irregularidade que justificasse prisão ou a derrubada, todos foram liberados.
Visto que todas as estacas do tapume foram retiradas pela equipe do DF Legal, a empresa informou que todo o material será devolvido na segunda-feira, 29 de abril.
Apesar de todo o dano sofrido, o advogado da empresa e dos proprietários do terreno, Marco Antônio Atiê, informou que não será feita nenhuma representação contra o governo, pois a ideia é de parceria com os órgãos públicos e não o contrário. “Nossa ação para o momento será apenas de recuperar nossos materiais e reerguer os tapumes”, explicou Marco.
Marco explicou ainda que a ação deveria ter sido em desfavor de um suposto parcelamento irregular que acontece abaixo da área que sofreu a derrubada. Marcos apresentou um documento onde foi oferecida uma denúncia sobre esse parcelamento, o qual de fato deveria ter sido o alvo da ação (em anexo).
Quanto aos troncos de arvores nos caminhões, a empresa informou que haviam apenas troncos de eucalipto, o que não configura crime ambiental.
Segundo os diretores, os cercamentos vão continuar em todas as áreas que são de propriedade da empresa.
Os diretores concluíram informando que a operação foi um grande equívoco, pois quem estava com a área regularizada foi alvo da derrubada enquanto o loteamento supostamente invadido ao fundo do parque não sofreu dano algum.
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.:: Denúncia sobre suposto parcelamento irregular
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Anônimo comentou em 27/04/2024 17:42:52
"Informações apuradas, é que os agentes (DELEGADO), só apurou as documentações na DPE. Passou tempo suficiente para por no ar Informações que não correspondia com a realidade. Erro 1 Madeira de reflorestamento ( Eucalipto) não é madeira ilegal, os caminhões fora contrato para a pode e retirada. Tudo devidamente legal e com nota fiscal de destino. Erro 2 Toda a extensão da área é todos os fechamentos e de propriedade privada e não publica . Erro 3 Matéria anunciada no parque e imagens de outra autra área, até a limpeza do da vegetação da CAESB entrou como desmatamento ilegal. Erro 4 Segundo a reportagem a área se tratava de parcelamento irregular de solo, mentira! A área fechada em toda a sua extensão e delimitação de área para futuras edificações. Erro 5 As pessoas anunciadas como grilheiros e que foram presas . SÃO: 1 o Responsável pela área Contrato pelos reais proprietários. 2 o Dona da máquina que presta serviço 3 o dono dos caminhões contratado para a retirada dos eucaliptos. Em num um momento impressa alguma entrou em contato para averiguar os reais fatos. Operação exdruxula, com foco nas pessoas erradas, causou dano material e moral. E todos os responsáveis serão responsabilizados pelos seus erros. "
...
Anônimo comentou em 27/04/2024 13:02:35
"Que merda..!..que falta de organização?...quer dizer que se tivesse poder de polícia igual ao Detran, tava cheio de inocente na prisão agora!..🤦♂️🤦♂️🤦♂️..."
...
Anônimo comentou em 27/04/2024 11:13:48
"Se, de fato, a área é particular, é muito simples comprovar, basta levantar a matrícula da área objeto da operação! Um fato inconteste: o GDF e a UNIÃO TEEM O DEVER DE MORALISAR A ZONA GERAL! A FARRA DA GRILAGEM! DOA A QUEM DOER A FARRA NÃO PÁRA! "
...
Marta comentou em 27/04/2024 09:19:10
"Será que isso é verdade?????"
...
Só uma coisa me deixa confusa comentou em 27/04/2024 09:06:02
"O dflegal onde é pra atuar eles se fecham finge que não vê nada. Quando é pra agir em área de Empreendimento rapidinho eles vem com a maior agilidade. Fica a pergunta! Porquê será?"
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